sábado, 27 de novembro de 2010

Sem Você II


Já são alguns dias sem você
E em todo canto que olho te vejo
Te sinto...
É tão difícil ouvir a nossa música,
É como dizer "eu te espero".
Vai batendo
E doendo...
Aqui dentro do peito,
Uma saudade sem jeito.
Pois é tarde demais para voltar,
Voltar a me entregar,
Porque você já se esqueceu,
Do amor que era seu.
E que hoje está tão solitário,
Abandonado e sozinho.
Sem algum abrigo,
Sem nenhum alento...
Já fazem dias sem você,
Sem os seus olhos,
Sem esse amor que me fazia viver.
Que agora me faz morrer...
Chorar e não querer viver.
Agora eu não sei se você volta,
Se te encontrarei ao abrir a porta.
Enquanto isso eu sinto essa dor,
Por não ter mais o meu amor.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Despeço-Me


Tive que te dizer adeus
Despedir dos olhos seus.
Despeço-me de você,
Mas não desse amor,
Um amor que ainda me faz viver,
Que está dentro de mim.
Sem querer sair,
Apenas para deixar-me junto a ti.
Despeço-me com lágrimas nos olhos,
Por não eternizar o que jurei ser eterno,
Por não ter tido de você o que deveria ter.
Despeço-me com apenas uma palavra,
Que não transmite meu verdadeiro desejo...
E eu sempre esperarei pelo beijo,
Que me faz falta,
Que não terei mais...
Por isso eu disse adeus,
Por esperar demais,
Pelo meu rapaz...
Que nunca soube se ele viria,
Pois minhas esperanças morria no fim do dia.
Por isso despeço-me de você,
Mas levo este amor,
Que ainda não acabou.
Que está dentro de mim,
Para que um dia quem sabe,
Você possa estar aqui.








Não tenho muito o que dizer sobre esta poesia, mas é pena que ás vezes as pessoas não lutam por aquilo que dizem amar. Eu lutei, mas desisti por não ter mais condições de sofrer...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Estranho Amor


Por mais que eu tente entender
Não consigo desvendar esse amor que vem de você...
É estranho,
Me faz viver.
É difícil de compreender
Esse seu jeito de amar,
Seu jeito de se dar...
Mas isso me faz viver,
Me faz respirar,
Repousar... te amar.
Vem me consumindo,
Deixando meu corpo à deriva em seu mar,
Em seu sereno encanto,
Em suas palavras dizendo; te amo.
Um amor que não dá para entender,
Um desejo forte que vem de você.
Que me deixa sem noção,
De quente coração,
Sem respiração,
Sem ação...
Um amor incompreensível,
Que me deixa assim...
Louca para que isso nunca tenha fim.
Pois isso me faz bem,
Você me traduz como ninguém...
Me faz viver
E a cada dia mais e mais te querer.
Te ter,
Te sentir e te viver,
Somente para estar sempre com você.





INSPIRADO EM: Ricardo Eduardo Soares.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Soneto da Melancolia


Em mim existe saudade,
Vontades...
Parece um dia chuvoso,
Onde o céu toma os tons de cinza,
É quando eu olho para lá,
É quando a chuva parece me levar...
Para onde meu amado está.
Aflorando ainda mais meus sentimentos,
Transformando o som da chuva em música...
Gotas mostrando que tudo existe,
Que a saudade não é tão triste...
Que um dia chuvoso também é belo.
Deixando as ruas molhadas e nuas,
Como em cenas de um filme...
Com a melancolia soando mais alto,
Bem lá no alto do céu cinzento,
De onde vem águas para regar a saudade.
De onde vem o som melancólico,
Que se transforma em inspiração,
De um inquieto coração.
Que bate em saudade,
Vivendo cheio de vontades,
Embalado pelo som da melancolia,
Que se faz durante esse dia...
Deixando de saudade nua,
Com vontade de sair andando pelas ruas,
Como se não tivesse rumo...
Sem me importar com nada,
Somente eu e minha saudade,
Nuas pelo mundo.
Totalmente sem rumo...



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